1.) Objetivo

A pesquisa deste mês buscou identificar como o blended learning está sendo utilizado nas organizações brasileiras e comparar o resultado obtido com as pesquisas realizadas em abril de 2004 e 2005. Esta modalidade também é conhecida como aprendizado híbrido ou solução mista, e designa a forma de aprendizado onde os cursos são ministrados através do e-Learning e de forma presencial.

2.) Metodologia

Foi realizado um levantamento quantitativo no mês de agosto de 2006, por meio do portal e-Learning Brasil (www.elearningbrasil.com.br), aplicado a 231 organizações brasileiras. A análise abordou 5 tópicos distintos:

  • Modalidade de treinamento oferecida em maior escala;
  • Fatores que contribuem para adoção do blended learning;
  • Blended learning X Resistências do e-Learning;
  • Fatores que impedem a adoção do blended learning;
  • Perspectiva de crescimento do blended learning em 2004.

3.) Características da amostra

A amostra analisada possui uma distribuição variada de empresas pertencentes a 5 regiões brasileiras: região sudeste, centro-oeste, norte, nordeste e sul.

A pesquisa consultou 231 organizações, nos setores de educação (34%), tecnologia (14%), e-Learning, treinamento, governo (7% cada), consultorias (6%), entre outras (25%). 

 


4.) Resultados

4.1) Modalidade de treinamento oferecida em maior escala

O resultado mostra que a modalidade presencial continua sendo oferecida em maior escala em  49% das organizações brasileiras. Em segundo lugar, aparece a modalidade de treinamento pela Internet (18%). Já 10% das organizações afirmaram ser a intranet e o blended learning. O CD Rom é utilizado por 5% das organizações, mesmo resultado obtido pela modalidade videoconferência. Em 3% das organizações, a modalidade utilizada é a teleconferência.



4.2) Fatores que contribuem para adoção do blended learning

Do total das organizações participantes, 29% consideraram a redução do tempo de treinamento presencial um dos principais fatores para a adoção do e-Learning como complemento no ensino presencial. O segundo fator principal apontado por 22% das organizações foi a redução na quantidade de viagens dos instrutores/multiplicadores rapidez no atendimento de dúvidas pontuais. Em terceiro lugar aparece a maior rapidez no atendimento de dúvidas pontuais (12%).


4.3) Blended learning X Resistências do e-Learning

Segundo 98% dos participantes da pesquisa, a combinação de métodos de treinamentos presenciais e eletrônicos podem vencer as resistências enfrentadas pelo e-Learning. Apenas 2% dos participantes da pesquisa responderam não acreditar que o blended learning pode vencer estas resistências.


4.4) Fatores que impedem a adoção do blended learning

O hábito dos alunos pelos treinamentos presenciais é um dos principais fatores que impedem a plena utilização do blended learning, de acordo com 34% das organizações participantes. O segundo fator principal apontado por 17% das organizações é a falta de profissionais com competências para o planejamento de soluções combinadas de treinamento. A falta de interesse e comprometimento da alta-gerência foi apontado por 16% dos participantes.


4.5) Perspectiva de crescimento do blended learning em 2004

Questionamos as organizações quanto as perspectivas de crescimento do blendend learning em relação ao ano de 2005.

Do total, 19% das organizações afirmaram que o blended learning cresceu 50% ou mais, na sua organização em relação a 2005; 49% das organizações afirmaram que o crescimento do blended learning foi de 10% a 40% e 32% delas afirmaram não ter havido qualquer investimento no blended learning em 2006.

5.0) Conclusões

A pesquisa deste mês buscou identificar como o blended learning está sendo utilizado nas organizações brasileiras e comparar o resultado obtido com as pesquisas realizadas em abril de 2004 e 2005. Esta modalidade também é conhecida como aprendizado híbrido ou solução mista, e designa a forma de aprendizado onde os cursos são ministrados através do e-Learning e de forma presencial. 
Foi realizado um levantamento quantitativo no mês de agosto de 2006, por meio do portal e-Learning Brasil (www.elearningbrasil.com.br), aplicado a 231 organizações brasileiras.
O resultado mostra que a modalidade presencial continua sendo oferecida em maior escala em  49% das organizações brasileiras. Em segundo lugar, aparece a modalidade de treinamento pela Internet (18%). Já 10% das organizações afirmaram ser a intranet e o blended learning. O CD Rom é utilizado por 5% das organizações, mesmo resultado obtido pela modalidade videoconferência. Em 3% das organizações, a modalidade utilizada é a teleconferência. 
Do total das organizações participantes, 29% consideraram a redução do tempo de treinamento presencial um dos principais fatores para a adoção do e-Learning como complemento no ensino presencial. O segundo fator principal apontado por 22% das organizações foi a redução na quantidade de viagens dos instrutores/multiplicadores rapidez no atendimento de dúvidas pontuais. Em terceiro lugar aparece a maior rapidez no atendimento de dúvidas pontuais (12%).
Segundo 98% dos participantes da pesquisa, a combinação de métodos de treinamentos presenciais e eletrônicos podem vencer as resistências enfrentadas pelo e-Learning. Apenas 2% dos participantes da pesquisa responderam não acreditar que o blended learning pode vencer estas resistências.
O hábito dos alunos pelos treinamentos presenciais é um dos principais fatores que impedem a plena utilização do blended learning, de acordo com 34% das organizações participantes. O segundo fator principal apontado por 17% das organizações é a falta de profissionais com competências para o planejamento de soluções combinadas de treinamento. A falta de interesse e comprometimento da alta-gerência foi apontado por 16% dos participantes.
Foi questionado às organizações quanto às perspectivas de crescimento do blendend learning em relação ao ano de 2005. 
Do total, 19% das organizações afirmaram que o blended learning cresceu 50% ou mais, na sua organização em relação a 2005; 49% das organizações afirmaram que o crescimento do blended learning foi de 10% a 40% e 32% delas afirmaram não ter havido qualquer investimento no blended learning em 2006.

Você também pode gostar