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1. Sumário Executivo O objetivo desta pesquisa foi identificar as principais exigências das organizações com relação à qualidade dos cursos desenvolvidos por fornecedores nacionais de conteúdo e-Learning. Foi realizado um levantamento quantitativo no mês de setembro de 2010 através do portal Learning & Performance Brasil. Participaram da pesquisa 83 organizações. Na fase inicial, a pesquisa buscou saber qual a opinião dos profissionais com relação à qualidade dos cursos desenvolvidos no formato e-Learning por empresas nacionais especialistas no assunto e o que poderia ser melhorado. O resultado mostra que 63% dos participantes acham boa a qualidade dos cursos no formato e-Learning, enquanto 22% consideram ótima e 15% consideram razoável. Quando questionados sobre o que poderia ser melhorado, 33% dos pesquisados indicaram os aspectos didáticos (recursos motivacionais, carga informacional, etc.). As características da interface (meios disponíveis para conduzir o usuário, conservação da interface em diferentes contextos, help online, etc.) foram apontadas por 29% dos profissionais. As opções “Maior utilização de recursos multimídia” e “Avaliações de aprendizagem e avaliação final” receberam 23% e 15%, respectivamente. As organizações foram questionadas sobre qual seria o comportamento delas caso um fornecedor de e-Learning falasse que a utilização de recursos de multimídia é dispensável e opcional. A maioria dos profissionais, 80%, não concordaria. Acreditam que, apesar de o investimento ser maior, os melhores cursos de e-Learning empregam uma variedade de recursos de multimídia, exercícios e simulações interativas. Dentre os que concordariam com a afirmação, 14% alegam que é possível ter ótimos cursos mesmo utilizando pouquíssimos recursos multimídia. Outros 6% acreditam que, além do alto investimento, esses cursos demandam um tempo muito maior para produção. A pesquisa revelou que 58% das organizações dão muita importância ao trabalho do endomarketing e acompanhamento à implantação do treinamento via e-Learning, enquanto 29% consideram de média importância e apenas 13% opinaram ser de pouca importância. Nesta fase, o objetivo foi identificar qual o maior inibidor para a transformação de um curso presencial em e-Learning. Reconhecendo que os bons cursos de e-Learning requerem maior investimento para empregar uma variedade de recursos multimídia (80% dos profissionais), a pesquisa mostrou que o orçamento deixou de ser o maior inibidor na hora da contratação do recurso. Atualmente, o maior inibidor é o planejamento instrucional com o cliente, com 37%. O orçamento vem em seguida, com 35%, e o tempo de implantação foi apontado por 28%. Oitenta e oito por cento consideram necessário contratar uma empresa especializada para desenvolver cursos on-line através de softwares de sua autoria. Apenas 12% acham desnecessário. Foi constatado que a preocupação das organizações está mais concentrada na qualidade do LMS do que no conteúdo dos cursos on-line, já que 58% preferem investir no desenvolvimento de conteúdo, enquanto 42% preferem um LMS de ótima qualidade. 2. Resultados 2.1 Qualidade dos cursos no formato e-Learning – 63% dos participantes acham boa a qualidade dos cursos no formato e-Learning
2.2 Melhorias nos cursos e-Learning – 33% dos pesquisados indicaram os aspectos didáticos (recursos motivacionais, carga informacional, etc.);
2.3 Os recursos de multimídia são dispensáveis e opcionais? – Para 80% os recursos multimídia são indispensáveis; 2.4 A importância do endomarketing e acompanhamento à implantação do treinamento via e-Learning – 58% das organizações dão muita importância ao trabalho do endomarketing;
2.5 Maior inibidor para transformar um curso presencial em e-Learning – Atualmente, o maior inibidor é o planejamento instrucional com o cliente, com 37%; 2.6 Equipe especializada para desenvolver cursos on-line através de softwares de autoria – 88% consideram necessário contratar uma empresa especializada para desenvolver cursos on-line através de softwares de sua autoria; 2.7 Maior investimento em LMS ou em desenvolvimento de conteúdo? – 58% preferem investir em desenvolvimento de conteúdo; |