O resultado mostra que 71% acham razoável a qualidade dos cursos no formato e-Learning, enquanto 23% consideram ótima e 6% ruim. Quando questionados sobre o que poderia ser melhorado, 42% dos pesquisados indicaram os aspectos didáticos (recursos motivacionais, carga informacional, etc). As características da interface (meios disponíveis para conduzir o usuário, conservação da interface em diferentes contextos, help on-line, etc) foi apontada por 23% dos profissionais. As opções “Maior utilização de recursos multimídia” e “Avaliações de aprendizagem e avaliação final” receberam 18% dos votos cada uma.
“Avaliações de aprendizagem e avaliação final” receberam 18% dos votos cada uma.
4.2) Os recursos de multimídia são dispensáveis e opcionais
As organizações foram questionadas sobre qual seria o comportamento delas caso um fornecedor de e-Learning falasse que a utilização de recursos de multimídia são dispensáveis e opcionais.
A maioria dos profissionais, 77%, não concordaria. Acreditam que, apesar do investimento ser maior, os melhores cursos de e-Learning empregam uma variedade de recursos de multimídia, de exercícios e simulações interativas. Dentre os que concordariam com a afirmação, 19% alegam que é possível ter ótimos cursos mesmo utilizando pouquíssimos recursos multimídias. Já os outros 4%, acreditam que além do alto investimento, esses cursos demandam um tempo muito maior para produção.
4.3) A importância do endo-marketing e acompanhamento junto à implantação do treinamento via e-Learning
As organizações avaliaram a importância do endo-marketing e o acompanhamento junto à implantação do treinamento via e-Learning.
A pesquisa revelou que 61% das organizações dão muita importância para o trabalho do endo-marketing e o acompanhamento junto à implantação, 34% consideram média importância e apenas 5% opinaram pouca importância.
4.4) Maior inibidor para transformar um curso presencial em e-Learning
Nesta fase, o objetivo foi identificar qual o maior inibidor para a transformação de um curso presencial em e-Learning.
Apesar de reconhecerem que os bons cursos de e-Learning requerem maior investimento para empregar uma variedade de recursos multimídia (77% dos profissionais), a pesquisa mostrou que o orçamento oferecido pelo fornecedor de e-Learning é considerado o maior inibidor por 37% das organizações. Já 34% avaliaram que a fase de planejamento instrucional junto ao cliente é o principal inibidor e 29% apontaram o tempo de implantação do projeto.
Em comparação com a mesma pesquisa realizada em agosto de 2003, verificamos que cresceu o número de organização que consideram o tempo de implantação do projeto o maior inibidor para a transformação de um curso presencial em e-Learning. Porém, a maioria ainda acredita que o orçamento oferecido pelo fornecedor de e-Learning é maior inibidor.
4.5) Equipe especializada para desenvolver cursos on-line através de softwares de autoria
As organizações (91%) consideram necessário contratar uma empresa especializada para desenvolver cursos on-line através de softwares de sua autoria. Apenas 9% consideram desnecessário.
Se comparado com a pesquisa realizada no mesmo período de 2003, o resultado aponta um crescimento das organizações que avaliam ser necessário uma equipe especializada para desenvolver cursos on-line.
4.6) Maior investimento em LMS ou em desenvolvimento de conteúdo?
Perguntamos às organizações onde mais investiriam em um projeto de e-Learning: na aquisição do LMS ou no desenvolvimento do conteúdo do curso.
O resultado mostrou que 65% preferem investir mais no desenvolvimento de um conteúdo de e-Learning, enquanto 35% preferem investir em LMS de ótima qualidade.
A preocupação das organizações está focada na qualidade do conteúdo dos cursos on-line do que com a tecnologia que sustenta e gerencia estes cursos.
5.) Conclusões
O objetivo da pesquisa deste mês foi identificar as principais exigências das organizações com relação a qualidade dos cursos desenvolvidos por fornecedores nacionais de conteúdo e-Learning. Foi realizado um levantamento quantitativo no mês de agosto de 2004 através do portal e-Learning Brasil (www.elearningbrasil.com.br). Participaram da pesquisa 120 organizações.
Na fase inicial, foi apontada a opinião das organizações com relação a qualidade dos cursos desenvolvidos no formato e-Learning por empresas nacionais especialistas no assunto e o que pode ser melhorado. O resultado mostrou que 71% acham razoável a qualidade dos cursos no formato e-Learning, enquanto 23% consideram ótima e 6% ruim.
Com relação as melhorias, 42% dos pesquisados indicaram os aspectos didáticos (recursos motivacionais, carga informacional, etc) como sendo o item que mais precisa ser melhorado. As características da interface (meios disponíveis para conduzir o usuário, conservação da interface em diferentes contextos, help on-line, etc) foi apontada por 23% dos profissionais. As opções “Maior utilização de recursos multimídia” e “Avaliações de aprendizagem e avaliação final” receberam 18% dos votos cada uma.
As organizações foram questionadas sobre qual seria o comportamento delas caso um fornecedor de e-Learning falasse que a utilização de recursos de multimídia são dispensáveis e opcionais.
A maioria dos profissionais, 77%, não concordaria. Acreditam que, apesar do investimento ser maior, os melhores cursos de e-Learning empregam uma variedade de recursos de multimídia, de exercícios e simulações interativas. Dentre os que concordariam com a afirmação, 19% alegam que é possível ter ótimos cursos mesmo utilizando pouquíssimos recursos multimídias. Já os outros 4%, acreditam que, além do alto investimento, esses cursos demandam um tempo muito maior para produção.
A pesquisa revelou que 61% das organizações dão muita importância para o trabalho do endo-marketing e o acompanhamento junto à implantação, 34% consideram média importância e apenas 5% opinaram pouca importância.
Nesta fase, o estudou visou identificar qual o maior inibidor para a transformação de um curso presencial em e-Learning. Em comparação com a mesma pesquisa realizada em agosto de 2003, verificamos que cresceu em 7% o número de organização que consideram o tempo de implantação do projeto o maior inibidor para a transformação de um curso presencial em e-Learning.
Porém, a maioria, 44%, ainda acredita que o orçamento oferecido pelo fornecedor de e-Learning é maior inibidor.
Desde 2003, aumentou em 4% a quantidade de organizações que consideram necessário contratar uma empresa especializada para desenvolver cursos on-line através de softwares de sua autoria. Apenas 9% consideram desnecessário.
Foi constatado que a preocupação das organizações está mais focada na qualidade do conteúdo dos cursos on-line do que com a tecnologia que sustenta e gerencia estes cursos, já que 65% preferem investir mais no desenvolvimento de um conteúdo de e-Learning, enquanto 35% preferem investir em LMS de ótima qualidade.