Título criado pelo Instituto MicroPower em 2017 para homenagear as Personalidades que à frente de suas Instituições contribuíram com ações alinhadas com o Propósito do Prêmio Learning & Performance Brasil que a partir de 2020 passou a se chamar Transformação Digital Brasil:
“Promover no Brasil o desenvolvimento de projetos que consolidem o Brasil como Protagonista em Transformação Digital Global, através de uma jornada que potencialize o ciclo virtuoso do empoderamento e da produtividade da Pessoa 6.0, competitividade do Negócio 6.0, efetividade do Governo 6.0, o fomento da Economia 6.0, e a construção da Sociedade 6.0 com Qualidade de Vida, Inclusão e Sustentabilidade: Econômica, Social e Ambiental.
Em destaque a imagem do Ministro Ozires Silva, primeiro Patrono do Prêmio e-Learning Brasil em 2004, e eleito Presidente Emérito do Conselho de Notáveis em 2017.
No Evento de 28 de Agosto de 2017 o Sr. Francisco Soeltl, convidou ao palco a segunda Personalidade do ano, Roberto Carlos Braga Segundo (Dudu Braga), pelo reconhecimento dos trabalhos sociais realizados, em especial como um dos fundadores da ONG Meninos do Morumbi, que presta assistência a mais de quatro mil crianças e adolescentes da Paraisópolis, na zona Sul da cidade de São Paulo, e colaborador da Fundações Laramara e Dorina Nowill.
De uma forma muito irreverente, Dudu Braga cumprimentou os participantes e o senhor Francisco Soeltl e após contar brevemente a história da perda de sua visão, Dudu Braga conta que a questão social em sua família sempre foi muito forte e sempre teve atenção de seus pais.
“Eu acredito desde pequeno que não podemos fechar os olhos para os outros que estão próximos de nós.”
Dudu compartilhou que sua mãe, por acaso, conheceu seu pai quando foi pedir um show para o orfanato São Judas Tadeu, a qual ela era voluntária.
Eles se casaram e ele nasceu em 1968 e sempre acompanhou seu pai em ações sociais.
Quando se tornou deficiente visual, Dudu iniciou um trabalho com os “Meninos do Morumbi” e já chegaram a trabalhar com mais de 3500 crianças carentes com aulas de percussão, musica, canto e informática (nessa época o trabalho era com crianças carentes).
Hoje o seu trabalho é voltado para inclusão de crianças com deficiência visual por conta de uma realidade. Segundo Dudu Braga, os deficientes visuais, por muitos anos foram vítimas do sensacionalismo e do preconceito.
“Ouvi de alguns amigos que a partir do momento que eu me tornasse deficiente visual, o que ele poderia fazer? O que ele poderia ser? Mas faz parte da minha família e da minha vida, não desistir nunca.”
Hoje Dudu é palestrante e fala sobre a questão da sensibilização sobre a deficiência visual, trabalho esse que se orgulha e apresentou durante o congresso.
Dudu usa uma grande premissa: “Preconceito se combate com informação, é assim que fazemos as pessoas entenderem que deficiência não é sinônimo de incapacidade”.
Dudu cita a história de Laércio, um deficiente visual que enviou uma carta que chegou as mãos do Odécio que foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento do Virtual Vision.
Dudu salienta que segundo a ONU a Deficiência não é mais da pessoa e sim do meio.
“A partir do momento que um deficiente tem acesso a informação, a partir do momento que um cadeirante tem rampas, a deficiência não existe, e é por isso que eu acredito que as pessoas que têm deficiência, como eu enxergam muito bem.
Dudu conclui seu pensamento com a seguinte reflexão: Existe um ditado que diz o pior cego é aquele que não quer ver, mas na verdade, o pior cego é aquele que pensa que os outros não enxergam.
A homenagem à Dudu Braga foi entregue pelas mãos de Elcio Anibal de Lucca e Milka Musulin Soeltl.