Por Carlos Faccina
Muitas pessoas procuram receitas prontas para uma carreira de sucesso. Outras buscam os 10 mandamentos. Resposta. Talvez você queira se entender melhor. Procura a razão que justifica as coisas ou que mecaniza as decisões. Você quer saber. Ou quer convencer.
Não tenho as coisas prontas, mas gostaria muito de estimular em você o caminho para despertar o que tem de melhor. A resposta está aí. Compartilho a minha experiência, o caminho percorrido. Mas a jornada te pertence. Como está dito embaixo do nome deste Blog, “você vale mais do que pensa”. E, acima de tudo, sua felicidade deve ser seu guia.
“As naturezas dos homens são parecidas; são seus hábitos que as distanciam” – Confúcio
“Somos todos movidos pelos mesmos motivos, todos enganados pelas mesmas falácias, animados pela esperança, tolhidos pelo perigo, enredados pelo desejo e seduzidos pelo prazer.” – Samuel Johnson
No mundo real, contudo, emoções, sentimentos e aspirações pessoais constituem-se mais discurso do que prática, mesmo que, no subconsciente coletivo, sejam fundamentais para o desmepenho.
A realidade demonstra que as diferenças humanas expressas pela emoção e sentimentos ocupam lugar secundário no cotidiano das corporações. Na prática e nas estratégias de mercado, esquece-se que os resultados dependem diretamente do conjunto de ações racionais e que elas, também, são reveladas por emoções e sentimentos. Prevalece, ainda, a crença de que são elementos separados da racionalidade e, portanto, incapazaes de influenciar a obtenção de resultados positivos.
É tempo de dedicar atenção para o fato de que emoções e sentimentos são elementos fundamentais para estratégias e indutores de sucesso ou fracasso das organizações.
Reproduzo trecho da entrevista de Ubiratan Brasil com o poeta Ferreira Gullar, publicada no Estado de S.Paulo de 7 de agosto de 2010:
“…uma mesa sobre escritores exilados ao lado do poeta palestino Mourid Barghouti. E foi nessa Flip que eu disse uma frase que se tornou famosa. Discutíamos sobre a tensa relação de Israel com a Palestina quando observei que os dois lados argumentavam de forma convincente. O problema é que isso resulta em uma guerra sem-fim. Foi quando, para exemplificar minha opinião, contei um caso familiar de quando tive uma discussão boba com minha companheira, Cláudia (Ahimsa, poeta que conheceu em 1994), mas que ficou tão acalorada a ponto de ela decidir não ir mais ao cinema. Foi embora e me deixou cheio de razão mas muito triste. Nesse momento do debate, eu disse a tal frase: “Não quero ter razão, quero é ser feliz”
No dia 10 de setembro), o poeta comemorou 80 anos. Ele lançou o livro “Em Alguma Parte Alguma”, editora José Olympio.