Por Carlos Faccina
Precisamos distinguir o sentido de gestão de informação de gestão de relacionamento. Gerenciar informação é uma coisa, mas gerenciar relacionamentos delas advindos é dar vida às coisas.Vivemos no mundo da informação, mas ter informação não basta para ser bem-sucedido (para tomar a decisão certa). Sem informação, estamos cegos, não fazemos nada. Mas ficamos igualmente cegos se imobilizados pela avalanche de informação olhadas como números frios. Pergunto:

•O que fazemos com a informação?
•A que tipo de análise a submetemos?

Antônio Suárez Abreu (autor de “A Arte de Argumentar – Gerenciando Razão e Emoção”) nos orienta: “ quando entramos em contato com o outro, não gerenciamos apenas informações, mas também a nossa relação com ele”.

Por que falamos sobre a importância de considerar essa diferenciação no mundo corporativo?

Estamos frequentemente avaliando, julgado e tomando decisões com base nas informações disponíveis sem considerar os aspectos humanos que estão permeando o processo interpessoal.

Em post recente Avaliação de desempenho é “Dia da Angústia”, destacamos a inadequação desse processo em função do dia a dia massacrante, que subverte todas as possibilidades de reanálise e de diálogo entre as partes.

Em Estou a procura do Follow up e do Feedback. Conhece?, destacamos que todas as relações humanas definem-se num continuo processo de compreender as expectativas, receios, retribuição e confianças. Ao “dar retorno” de um trabalho ou de uma atitude para alguém, você esta lidando com um universo imenso de emoções e sentimentos, além dos aspectos técnicos e da experiência que isso requer.

Suárez Abreu ainda nos ensina: “Escrevi este livro para convencer as pessoas de que não basta ser inteligente, ter uma boa formação universitária, falar várias línguas, para ser bem-sucedido. Meu objetivo é convencê-las de que o verdadeiro sucesso depende da habilidade de relacionamento interpessoal, da capacidade de compreender e comunicar ideias e emoções”.

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