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‘Fazer Pensar’ alimenta os novos talentos

Por Carlos Faccina
Minha primeira impressão era de que eu iria encontrar profissionais a espera de uma receita de bolo, uma fórmula que solucionasse seus problemas. Para minha grata surpresa, me deparei com pessoas dinâmicas, automotivadas e sedentas por conhecimento e sua aplicabilidade no dia a dia.

Fui honrado com o convite da Brasil Veículos, empresa ligada ao Banco do Brasil, para um treinamento de líderes e operadores de Call Center. Durante a realização do evento, conheci essas pessoas dispostas a lidar com novos conceitos e, principalmente, valorizar analogias que, direta ou indiretamente, afetam seu trabalho.

A arte de usar analogias, um fato ou exemplo que aparentemente nada tem a ver com o seu trabalho, permite fazer um exercício mental que abre novas perspectivas frente aos desafios do negócio. Ela muda a posição do observador, realiza um novo olhar sobre o que parece ser a mesma coisa, mas de um ponto de vista diferente.

O caminho exige, de qualquer forma, uma disposição a refletir e pensar, porque o resultado da equação não está na cabeça do consultor, mas em quem lida diariamente com as dificuldades.

A proposta foi muito bem aceita nos treinamentos.

Este exercício mental permite trabalhar novos aspectos da gestão de negócios, como a cadeia de valor e a sua importância para a descoberta de novas oportunidades de vendas numa área de competência acirrada. Contando com a disposição dos participantes, as questões foram absorvidas, vividas e exemplificadas de forma profissional e objetiva.

Isso prova que “fazer pensar” é uma estratégia muito bem aceita pelos jovens profissionais do mercado, independente da área de atuação. O “fazer pensar” se revela na descoberta de novas formas para vender melhor, ou em novas estratégias para lidar com as questões de reclamação.

Reconheço nessa juventude que chega às posições empresariais, seja qual for o nível hierárquico, uma rejeição das fórmulas prontas, que colocam a solução do problema para uma entidade externa.
Percebo que, progressivamente, a passividade vem sendo superada pela proatividade.

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