Captura de tela 2025-12-18 183043

Contribuições do BD30+ & BDT para a Educação e Capacitação Digital

No bloco apresentado por Glória Guimarães, Francisco Milreu, Marco Lauria e Francisco Soeltl, o foco é explicar como o Plano Brasil Digital 2030+ (BD30+) foi estruturado e como ele pode se conectar a outras agendas públicas já existentes para acelerar entregas. Glória sustenta que o plano não é “de um setor”, mas uma proposta voltada ao digital aplicado ao Brasil — atravessando indústria, saúde, educação, infraestrutura e agro — e que precisa incluir o governo para ganhar escala. O BD30+ é descrito como um plano dinâmico, com estratégia de curto, médio e longo prazo e ambição de ampliar infraestrutura digital, estimular tecnologias estratégicas, incentivar pesquisa e inovação e fortalecer capacitação e letramento digital como base para inclusão e empregabilidade.

A fala também enfatiza impactos esperados: redução de desigualdade, ganho de produtividade e maior relevância internacional. Para medir evolução, são citados macroindicadores ligados a participação de TIC no PIB, acesso à internet, formação e emprego em TIC e competitividade digital. Em seguida, Glória detalha que o BD30+ está organizado em seis pilares com ações estratégicas e uma governança com conselhos, coordenação e grupos por pilar, além de articulação com atores públicos e privados. Também aparecem exemplos de frentes já “em andamento” (citadas de forma geral como iniciativas de infraestrutura, conectividade, inclusão e educação digital), com referência a articulações com órgãos governamentais e parceiros do ecossistema.

Na sequência, Milreu apresenta uma metodologia de integração entre o BD30+ e outra estratégia nacional (“e-digital”, como aparece na transcrição), usando como recorte as ações de educação e capacitação digital. O método propõe cruzar ações, organizar em camadas (infraestrutura → métodos/processos → produtos/resultados) e, assim, identificar similaridades, diferenças e oportunidades de complementaridade. Lauria reforça que os documentos têm naturezas diferentes: um mais estratégico e outro mais operacional/detalhado, e sugere que a integração pode fortalecer tópicos como infraestrutura, conteúdo educacional e mecanismos de execução.

Fechando, Soeltl propõe transformar esse alinhamento em rotina: mapear conexões, publicar experiências, criar espaços de compartilhamento e usar uma base de conhecimento para apoiar capacitação, mantendo as correlações atualizadas ao longo do tempo.

Você também pode gostar