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Desenvolvimento de cursos para o e-Learning




Sabendo da importância do conteúdo dos cursos em um projeto de e-Learning, o portal e-Learning Brasil pesquisou durante o período de 15 de Setembro a 10 de Outubro, de que forma as organizações brasileiras têm tratado este que é um dos componentes principais neste tipo de iniciativa.

Dentre todos os participantes, cerca de 34% afirmou que em suas organizações nenhum curso foi ainda oferecido através do e-Learning. Por outro lado, 35% disseram que já são oferecidos até 5 cursos em suas organizações. Confira no gráfico abaixo o panorama de acordo com os resultados obtidos.

Quantidade de cursos oferecidos através do e-Learning

 

Ao perguntar sobre a expectativa de crescimento desta quantidade, até o final de 2001, confira abaixo a projeção esperada.

Projeção da quantidade de cursos oferecidos através do
e-Learning no final de 2001

 

Seguindo uma tendência mundial de parcerias entre empresas e universidades, com o objetivo de promover com maior eficiência e eficácia a oferta de cursos e programas de treinamento, foi perguntado como as organizações brasileiras encaram este tipo de parceria e se algo neste sentido já foi iniciado.

Praticamente metade dos participantes (49%) afirmou que uma iniciativa como esta faz parte dos planos em suas organizações. Outros 31% disseram que já foram estabelecidas algumas parcerias deste tipo, e somente 21% afirmaram que isto não faz parte de seus planos.

Outra questão levantada, também relacionada ao processo de desenvolvimento de conteúdos, foi sobre a equipe considerada ideal pelos participantes da pesquisa. Duas formações sugeridas ficaram empatadas em primeiro lugar:

  • Especialista de conteúdo, pedagogo, web designer e instrutor.
  • Especialista de conteúdo, pedagogo, web designer e programador.

Como as outras formações sugeridas tiveram, quando somadas todas, menos de 30%, podemos citar que uma formação que possivelmente atenderia a grande maioria incluiria:

  • Especialista de conteúdo, pedagogo, web designer, programador e instrutor.

Atualmente, muito se discute sobre quem deve produzir o conteúdo dos cursos digitais. Muitas empresas, por exemplo, não possuem equipes grandes e qualificadas o suficiente para formarem os times sugeridos acima. Neste caso acabam recorrendo à terceirização deste serviço, e foi exatamente sobre este aspecto, que o e-Learning Brasil fez uma de suas perguntas.

Cerca de 40% dos participantes disseram que suas organizações desenvolvem estes cursos internamente e em parceria com outras empresas dependendo do escopo do curso. Outros 38% afirmaram que desenvolvem seus cursos internamente, ou seja, possuem equipes que o fazem. Somente 22% afirmou que suas organizações adquirem estes cursos junto a fornecedores, ou seja, contratam os serviços de desenvolvimento de empresas especializadas.

Processo de desenvolvimento de cursos adotado

E sobre a crença de que para se desenvolver cursos para o e-Learning é necessário que os profissionais de treinamento possuam ou adquiram novas habilidades como mediação pedagógica, técnicas de programação, etc? Veja abaixo as respostas dos participantes.

Os profissionais de treinamento necessitarão de novas habilidades para o desenvolvimento de cursos através do
e-Learning?

 


Uma opção que comumente é oferecida para quem procura implantar o e-Learning, são os cursos prontos ou cursos de prateleira (NETg, Smartforce, etc.). Mais de 38% do público pesquisado disseram que suas organizações não pretendem utilizar este tipo de conteúdo. Outros 37% afirmaram que pretendem adotar este tipo de curso no futuro, 10% disseram que estão em fase de seleção de tais conteúdos neste momento, e outros 15% responderam que já adotaram.

Nível de interesse em cursos on-line de prateleira

Indo um pouco além nesta questão dos conteúdos de prateleira, foi perguntada a opinião dos participantes sobre a possibilidade de se utilizar cursos de prateleira estrangeiros aqui no Brasil. Para 82% estes cursos podem ser utilizados sem problemas desde que haja uma razoável adaptação do conteúdo. Para 12% basta a simples tradução dos conteúdos e os mesmos podem ser utilizados. Outros 6% optaram por dizer que estes conteúdos não podem ser utilizados pois existem muitas diferenças culturais.

Veja no gráfico abaixo o nível de aderência entre os benefícios oferecidos pelos cursos de prateleira e as necessidades das organizações:

Nível de aderência dos cursos de prateleira às necessidades da organização

 

Quando perguntado sobre os tipos de cursos que foram implantados ou que se pretende implantar primeiro através do e-Learning, veja os resultados de acordo com as opções fornecidas.

Tipo de curso que foi ou será implantado primeiro na área de
e-Learning

Para muitos especialistas, um dos grandes benefícios do e-Learning é permitir que os cursos sejam personalizados de acordo com a necessidade de cada aluno. Para isso, muitos têm estudado e procurado seguir o conceito de Objetos de Aprendizagem.

Dentre os participantes, 41% afirmaram conhecer um pouco sobre este conceito. Outros 31% afirmaram possuir um conhecimento razoável do assunto, e 19% confessaram não saber nada a respeito, e 9% disseram já terem estudado bastante o assunto.

E sobre os padrões internacionais de conteúdos, como SCORM, AICC, IMS, etc? Cerca de 53% confessaram não saber nada a respeito, 29% disseram saber um pouco a respeito, 13% afirmaram ter um conhecimento razoável do assunto e outros 4% disseram que já estudaram bastante o tema.

Abordando um outro aspecto técnico, perguntou-se sobre o tipo de mídia mais eficaz para a retenção do conhecimento na opinião dos participantes. Confira abaixo os resultados.

Tipo de mídia mais eficaz para a retenção do conhecimento

Voltando à questão sobre os profissionais envolvidos em projetos de desenvolvimento de cursos, indagou-se sobre a freqüência com que um mediador pedagógico é envolvido em tais processos (tradicionais e via e-Learning). Mais de 37% afirmaram que um mediador pedagógico é sempre envolvido, outros 32% disseram que isto raramente acontece, 24% disseram que isto ocorre com bastante freqüência e outros 7% que isto nunca ocorre.

Um ponto muito discutido, em função da falta de tempo do profissional nos dias de hoje, é o tempo ideal de duração de um curso. Sobre isto foi perguntado qual seria o tempo de duração ideal de um curso assíncrono para um profissional. Para 46%, o tempo ideal ficaria entre 30 minutos e 1 hora. Para 24%, este tempo seria um pouco maior ficando entre 1 e 4 horas. Outros 19% acreditam que a duração ideal ficaria entre 4 e 16 horas e 7% disseram que o tempo ideal é superior a 16 horas.

E sobre a elaboração de um storyboard antes do desenvolvimento do curso como parte do planejamento? Qual a freqüência de utilização deste recurso? Veja no gráfico abaixo os resultados obtidos:

Freqüência de utilização de um storyboard como parte do planejamento de criaçãoo

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