Por Carlos Faccina


Não passa sequer um dia sem que o homem receba ataques e tentativas de assassinato. Resiste e continua guiando o que existe de bom na natureza humana. 

Este post não é um tratado sobre democracia, mas uma simples referência ao seu grau de resistência e sabedoria que encerra séculos. 

Democracia e liberdade andam sempre de braços dados e servem para orientar um governo por meio da institucionalização – empresas no tratamento dos seus colaboradores e nas relações pessoais e familiares. Por essa razão transcendemos aqui ao seu espírito político e a consideramos como um amigo que está ao nosso lado. 

Em minha vida profissional e pessoal, jamais vi o autoritarismo prevalecer mais do que num curto período, para depois se revelar com um dano quase irreparável.

Isso serve para os Presidentes de Empresas, de Países e para todos que exerçam o poder de alguma forma. 

A democracia, no ambiente de trabalho ou no conjunto de instituições de uma Nação, serve exatamente para arbitrar o poder, controlar os excessos, regulamentar a justiça e principalmente não permitir desvios autoritários atrozes, a exemplo do nazismo e das atrocidades comunistas de Stalin. 

De todas as definições de democracia, a que mais me atrai, visto falar do comum, cotidiano e estar sempre ao nosso alcance é a de E.B. White em artigo na revista New Yorker, que, durante a Segunda Guerra foi passar as mãos de Franklin D, Roosevelt, que empolgado disse “adorei”, dizia White: 

Democracia é: 

“- a fila que se forma à direita;

– o não em não empurre: 

– o buraco no saco de cereais que vaza lentamente; 

– o amassado da roupa: 

– a suspeita recorrente de que mais da metade das pessoas tem razão mais da metade do tempo; 

– a sensação de privacidade nas cabines de votação; 

– a sensação de comunhão nas bibliotecas; 

– a sensação de vitalidade em todas partes; 

– uma carta ao editor do seu jornal ou revista preferida; 

– a partitura no começo da Nona Sinfonia de Bethoven; 

– uma ideia que ainda não foi desmentida; 

– uma canção cuja letra não desandou; 

– mostarda no cachorro-quente; 

e o creme no café racionado.” 

O texto data de l943, em meio à Segunda Guerra e não só Roosevelt, como nós , estou certo, vamos nos identificar com o comum e simples do seu significado, assim como o profundo a sua mensagem, porque seu conteúdo é atual e nos atinge ainda hoje. 

Na Empresas e No Governo, não seria algo para refletir e principalmente para pensar no governo do povo, para o povo e pelo povo? Na gestão empresarial,não deveria ter sempre em mente os colaboradores, independentemente de sua função no conjunto da obra, para o conjunto da obra?

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