13/03/2013

Blended Learning nas organizações brasileiras

O objetivo desta pesquisa foi de verificar como está sendo utilizado o Blended Learning nas organizações brasileiras. A pesquisa foi realizada em Junho de 2013, por meio do Portal Learning & Performance Brasil.

O Blended Learning, conhecido também como aprendizado híbrido ou solução mista, designa a forma de aprendizado em que os cursos são ministrados por meio da fusão de ensino a distância e presencial.

Dos entrevistados, 29% das organizações possuem treinamentos na modalidade presencial e 21% na modalidade Blended Learning. O resultado demonstra que o Blended aos poucos vem ocupando um espaço que antes era apenas destinado ao presencial, sem muitas vezes levar em consideração os elementos da Arquitetura do Aprendizado e Desempenho.

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Os três principais fatores que mais contribuíram para as organizações adotarem as soluções de e-Learning na complementação do ensino/treinamento presencial são:

Mais rapidez no atendimento de dúvidas pontuais (33%);
Redução no tempo do treinamento presencial (25%);
Aumento das vendas (25%).

Dentre os participantes, 90% acreditam que a combinação de métodos de treinamentos presenciais e eletrônicos pode vencer as resistências enfrentadas pelo e-Learning nas organizações.

Segundo os entrevistados, as barreiras que mais impedem a plena utilização do Blended Learning nas organizações estão relacionadas a barreiras culturais (56%), falta de competência interna necessária para o correto planejamento de soluções combinadas de treinamento (22%) e falta de interesse e comprometimento da alta gerência e elevado investimento nas soluções tecnológicas para o ensino a distância (11%).

A pesquisa ainda destaca o crescimento do Blended Learning nos cenários das organizações brasileiras, em que tivemos o dobro de crescimento (25% a 50%) em apenas quatro anos.

Resultado

Modalidades de treinamentos oferecidas em maior escala pelas organizações.

29% Treinamento tradicional (presencial)
21% Blended Learning (semipresencial)
14% Internet
14% CD-ROM
7% Videoconferência
7% Teleconferência
7% Intranet (rede interna)

Fatores que contribuíram para as organizações adotaram soluções de e-Learning na complementação do ensino/treinamento presencial.

33% Maior rapidez no atendimento de dúvidas pontuais.
25% Redução no tempo do treinamento presencial.
25% Aumento nas vendas.
8% Redução na quantidade de viagens dos instrutores/multiplicadores.
8% Agilidade no lançamento de novos produtos.

Opinião dos participantes sobre acreditarem que a combinação de métodos de treinamentos presenciais e eletrônicos pode vencer as resistências enfrentadas pelo e-Learning nas organizações.

90% acreditam que sim.
10% acreditam que não.

Fatores que impedem a plena utilização do Blended Learning (aprendizagem combinada) nas organizações.

56% barreiras culturais, ou seja, alunos habituados ao modelo presencial já existente.
22% falta de competência interna necessária para o correto planejamento de soluções combinadas de treinamento.
11% falta de interesse e comprometimento da alta gerência.
11% elevado investimento nas soluções tecnológicas para o ensino a distância.

Quantidade de participantes que informaram sobre o crescimento (em termos percentuais) do Blended Learning na sua organização neste ano, em relação ao ano de 2009.

33% informam crescimento de 25% a 50%.
22% informam crescimento de até 25%.
22% informam crescimento de 50% a 75%.
22% informam crescimento de 100%.

Papel dos participantes nas organizações.

56% Outro.
33% Gerente/Líder.
11% Desenvolvedor de cursos.

Tamanho das organizações participantes (número de colaboradores).

33% de 501 a 2.500.
33% informam que mais de 10.000.
33% informam menos de 100.
11% de 2.501 a 10.000.

Tipo de organizações em que os entrevistados trabalham.

33% em Corporação – não dedicada à capacitação nem provedora de soluções de e-Learning.
22% em Corporação – provedora de soluções de e-Learning e/ou capacitação.
11% em Universidade ou Faculdade.
11% em Ensino Fundamental e/ou Médio.
11% em Governamental.
11% em Nenhuma. Trabalham como autônomo.