Milhares de talentos, jovens, de meia idade e mesmo os da melhor idade, de 60 para mais, são rejeitados nas empresas por não terem experiência num determinado setor, ou tarefa.

Isso, evidentemente, atinge mais os jovens recém egressos da Universidade e mesmo de um bom MBA.

À pergunta inclemente – você tem experiência? – desce uma penumbra na entrevista, diante da negativa do entrevistado, o encontro passa para uma rotina de questionamentos só para ocupar o tempo normal estipulado.

No final, o candidato sai dali do cadafalso sabendo que não será aceito, afinal não tem experiência.

Apesar da inquestionável contribuição das referências individuais, as quais denominamos de – EXPERIÊNCIA – Não considero essa qualificação como conduta ideal mental para trabalhar a diversidade e a complexidade do mercado. 

Muito mais importante é a capacidade de integrar imagens advindas da realidade. E isso independe da experiência acumulada. Isso é percepção, e percepção é, dessa forma, MUITO mais importante para inovar, renovar e solucionar problemas.

Em tarefas rotineiras, a experiência pode ser quesito fundamental, mas, para competir, são necessárias mentalidades extremamente perceptivas. E esta característica independe de padrões referenciais anteriormente adquiridos na vida profissional – sua bagagem.

Os selecionadores e recrutadores de empresas radicais, quanto ao exigir experiência, deveriam estar mais atentos ao fato de que os cérebros diferem tão completamente, que julgamento, solução de problemas e ação podem ser tratados em razão da disposição mental e não do conhecimento acumulado.

Portanto, alguém sem a experiência em determinadas funções que exigem intuição, percepção e analogia, pode ser mais interessante para o desempenho exigido pela competitividade acirrada.

O homem que entrevista e recruta precisa ter a mente mais aberta.

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