Na pesquisa realizada entre o final do mês de Maio e a primeira quinzena de Junho, perguntamos à comunidade do e-Learning Brasil quais suas maiores expectativas e as maiores barreiras durante a implantação do e-Learning.
Cada participante forneceu um valor ou peso para cada item relacionado, e através das respostas de todos, foi possível obter um ranking de barreiras e de expectativas.
De acordo com os resultados da pesquisa a maior barreira na opinião dos participantes é o investimento em software, e a menor os custos para aquisição de conteúdos prontos. Confira o ranking de barreiras abaixo:
Ranking de Barreiras Segundo o Mercado Brasileiro
1. |
Investimento em software |
2. |
Investimento em administração |
3. |
Nível de preparo dos funcionários |
4. |
Investimento em Infra-estrutura |
5. |
Custos com consultoria |
6. |
Resistência por parte da organização |
7. |
Resistência por parte dos funcionários |
8. |
Desenvolvimento interno de conteúdos |
9. |
Identificação de oportunidades |
10. |
Detecção de necessidades |
11. |
Aquisição de conteúdos |
Fonte: e-Learning Brasil Pesquisa |
Em pesquisa realizada na América do Norte (Estados Unidos e Canadá) pela Skillsoft no primeiro trimestre de 2001, as 5 maiores barreiras para a implantação do e-Learning são:
Ranking de Barreiras Segundo o Mercado Norte-Americano
1. |
Investimento em software |
2. |
Investimento em Infra-estrutura |
3. |
Detecção de necessidades |
4. |
Identificação de oportunidades |
5. |
Resistência por parte dos funcionários |
Fonte: SkillSoft |
Além da preocupação com os investimentos em software, e da necessidade de investir em infra-estrutura, os profissionais norte-americanos também mencionaram o fato de suas organizações não terem um orçamento destinado exclusivamente para o e-Learning, o que também é muito comum aqui no Brasil, aonde o e-Learning é uma modalidade bastante recente.
Em ambas as pesquisas, a resistência por parte da gerência não ficou entre as principais barreiras, o que demonstra que a maioria das organizações tem mostrado interesse e abertura para discussões sobre o tema, o que portanto não preocupa tanto os participantes das pesquisas.
Quanto à detecção de necessidades, os profissionais americanos se mostram mais preocupados com a missão de encontrarem as reais necessidades e até mesmo as oportunidades para suas organizações, do que os profissionais brasileiros. Enquanto na América do Norte, esta barreira ocupa o terceiro lugar, no mercado brasileiro a detecção de necessidades ocupa o décimo lugar. Com base nestas estatísticas, é possível dizer que a maioria dos profissionais brasileiros se considera bem preparada para definir as tarefas e os objetivos de seus projetos, enquanto os americanos consideram esta missão um pouco mais complicada.
Com relação às expectativas, a grande motivação para a adoção do e-Learning segundo os participantes é a redução de custos com viagens, hospedagem e transporte. Em último lugar ficou o aumento das vendas. Confira o ranking:
Ranking de Expectativas Segundo o Mercado Brasileiro
1. |
Redução de custos de viagens |
2. |
Aumento da audiência |
3. |
Redução de custos internos |
4. |
Maior rapidez no processo |
5. |
Maior permanência dos treinandos nos postos de trabalho |
6. |
Novas oportunidades de negócios |
7. |
Maior permanência dos experts nos postos de trabalho |
8. |
Novas oportunidades de negócios |
9. |
Maior envolvimento de parceiros, fornecedores e clientes |
10. |
Aumento das vendas |
Fonte: e-Learning Brasil Pesquisa |
As três maiores expectativas levantadas junto aos profissionais de treinamento e educação dos EUA e Canadá foram: melhoria na qualidade do treinamento, redução de custos de viagens e maior permanência dos treinandos nos postos de trabalho.
Com base em ambas as pesquisas, a redução de custos com viagens é a principal expectativa de quem hoje procura estudar e implantar o e-Learning. Por outro lado, o mercado americano está mais ansioso com a melhora na qualidade do treinamento do que o brasileiro. Segundo a pesquisa do e-Learning Brasil, a melhoria na qualidade do treinamento ocupa o sexto lugar no ranking de expectativas, contra o primeiro lugar na pesquisa norte-americana.
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