1.) Objetivo A pesquisa deste mês identificou como as organizações têm aplicado a acessibilidade nos projetos de e-Learning para beneficiar portadores de necessidades especiais, principalmente os deficientes visuais. 2.) Metodologia Foi realizado um levantamento quantitativo no mês de novembro de 2006, por meio do portal e-Learning Brasil (www.elearningbrasil.com.br), aplicado a 421 organizações. A análise abordou 9 tópicos distintos:
3.) Características da amostra A amostra analisada possui uma distribuição variada de empresas pertencentes a 5 regiões brasileiras: região sudeste, centro-oeste, norte, nordeste e sul.
4.) Resultados Somente 20% das organizações já empregam portadores de deficiência visual.
48% das empresas pretendem promover acessibilidade para os deficientes visuais nos cursos de e-Learning nos próximos anos.
7% das organizações desenvolveram cursos acessíveis para todos os usuários com necessidades especiais, 4% desenvolveram somente para deficientes visuais e físicos e apenas 3% desenvolveram cursos adaptados para deficientes auditivos. 4.4) Acessibilidade para portadores de deficiência visual no LMS 60% das organizações não possuem LMS; das que possuem, 9% tornaram a interface do LMS acessível para os portadores de deficiência visual.
A acessibilidade ainda parece um grande desafio, pois apenas 16% declararam que os designers se preocuparam em criar a acessibilidade para deficientes visuais. 4.6) Motivos para a implementação da acessibilidade no LMS ou nos cursos online A maioria das organizações (16%) implementou os recursos de acessibilidade no gerenciador de aprendizagem ou nos cursos online para permitir a inclusão digital, apenas 3% implementaram esses recursos para estarem de acordo com o decreto de lei de acessibilidade (nº 5296), em que sites e portais de administração pública têm prazo de 12 meses para serem acessíveis a deficientes visuais, e 2% desenvolveram o curso com acessibilidade para evitar futuras despesas com “adaptação” do LMS ou do conteúdo. 4.7) Desafios de implementação dos recursos de acessibilidade Durante o período de criação do curso, o maior desafio foi a integração multimídia, apontada por 13% das organizações pesquisadas. Para 8%, o maior desafio foi a necessidade de customização. Confira a tabela completa a seguir: 4.8) Motivos para não ter implementado a acessibilidade A grande maioria (32%) afirmou não ter se preocupado com esse quesito por que nenhum de seus colaboradores possui necessidades especiais. O desconhecimento dos padrões de acessibilidade também foi outro item bastante lembrado pelos pesquisados (18%), já 9% apontam que a falta dos recursos de acessibilidade vem da baixa conscientização dos designers sobre a criação de interfaces e conteúdos acessíveis. 4.9) Grau de conhecimento sobre os padrões de acessibilidade Para 57% das organizações, o grau de conhecimento sobre os padrões de acessibilidade que estabelecem regras gerais para o design de conteúdo acessível para os usuários com deficiência é insatisfatório, 26% consideram regular, 11% satisfatório e apenas 5% consideram o conhecimento ótimo. 5) Conclusão A pesquisa do mês de novembro possui uma distribuição variada de empresas pertencentes às 5 regiões brasileiras. 421 organizações participaram da pesquisa, com destaque para: educação (37%), tecnologia (12%), governo (9%), consultoria (7%), e-Learning e treinamento (5% cada). Somente 20% das organizações já empregam portadores de deficiência visual. 48% das empresas pretendem promover acessibilidade para os deficientes visuais nos cursos de e-Learning nos próximos anos. 7% das organizações já desenvolveram cursos acessíveis para todos os usuários com necessidades especiais, 4% desenvolveram somente para deficientes visuais e físicos e apenas 3% desenvolveram cursos adaptados para deficientes auditivos. Em relação à acessibilidade no LMS, 60% das organizações pesquisadas não possuem o gerenciador; das que possuem, 9% tornaram sua interface acessível para os portadores de deficiência visual. A acessibilidade ainda parece um grande desafio, pois apenas 16% declararam que os designers se preocuparam em criar a acessibilidade para deficientes visuais. A maioria das organizações (16%) implementou os recursos de acessibilidade no gerenciador de aprendizagem ou nos cursos online com o objetivo de permitir a inclusão digital, apenas 3% implementaram esses recursos para estarem de acordo com o decreto de lei de acessibilidade (nº 5296), em que sites e portais de administração pública têm prazo de 12 meses para serem acessíveis a deficientes visuais e 2% desenvolveram o curso com acessibilidade para evitar futuras despesas com “adaptação” do LMS ou do conteúdo. Durante o período de criação do curso, o maior desafio foi a integração multimídia, apontada por 13% das organizações pesquisadas. Para 8%, o maior desafio foi a necessidade de customização. A grande maioria (32%) afirmou não ter se preocupado com a acessibilidade por que nenhum de seus colaboradores possui necessidades especiais. O desconhecimento dos padrões de acessibilidade também foi outro item bastante lembrado pelos pesquisados (18%), já 9% apontam que a falta dos recursos de acessibilidade vem da baixa conscientização dos designers sobre a criação de interfaces e conteúdos acessíveis. Para 57% das organizações, o grau de conhecimento sobre os padrões de acessibilidade que estabelecem regras gerais para o design de conteúdo acessível aos usuários com deficiência é insatisfatório, 26% consideram regular, 11% satisfatório e apenas 5% consideram o conhecimento ótimo. |