Por Carlos Faccina
O poder das palavras nem sempre é percebido. Quando nos reduzimos a 140 caracteres (ou “tweets”) como ocorre no twitter (leia post anterior Um currículo em 140 “tweets”), esse poder vai nos obrigar a reparar mais no significados das palavras, já que assumirão o papel de fiel da balança em nossas vidas. Tenho sido testemunha do desprezo com que as pessoas tratam as palavras e, consequentemente, a língua como instrumento de sucesso.
Se meu currículo pode e deve ser expresso em poucas palavras, o peso de cada uma delas será cada vez maior. As palavras podem ser libertárias, revolucionárias, ternas e esclarecedoras dos meus atributos. Exemplos podem ser encontrados nas mais variadas situações, como se o sucesso pessoal dependesse de uma palavra para justificá-lo. Charles Darwin e Albert Einstein eram perspicazes? Ou sagazes observadores. Winston Churchill era magnânimo (dotado de grandeza de espírito)?
E, nós mortais, como somos definidos? Ou melhor, como nos definimos?
Agradeço a participação e comentários para o post anterior. Nele, os amigos mandaram exemplos de currículos em 140 caracteres.
Ao procurar expressar quem sou em140 caracteres, como parece indicar o futuro, me questiono sobre as palavras que nos definirão como homem e profissional. Quais as mais adequadas? Será uma questão vital.
O único caminho é a compreensão do seu entorno e da forma como você o descreve. Mais importante de saber que tudo muda é compreender porque as coisas mudam. Essa compreensão passa obrigatoriamente pela sua bagagem cultural, pelas opiniões que têm sobre as coisas, pelo significado que atribui às palavras e de como você as combina para que seja compreendido pelo seu interlocutor.
Qual o seu currículo de ideias e de palavras?