Por Carlos Faccina
Você é feliz? Eu sou feliz? Depende de como compreendo o que é felicidade. Se no seu cotidiano e no seu trabalho felicicidade é o alcance de todos os seus desejos ou grande parte deles, esqueça. Nós jamais seremos felizes assim. A felicidade não é coisa rara, que premia apenas alguns felizardos.
Vamos mudar de ótica sobre o que é felicidade. Se ela pertence ao tempo, ao nosso tempo, e é algo que se revela no cotidiano, então podemos ser felizes. Isso explica pessoas felizes com muito pouco em contrapartida com pessoas infelizes com muito.
É assim na nossa realidade profissional. Por vezes, a monotonia do dia a dia pode ser confundia com infelicidade. Muitas das coisas ditas chatas no cotidiano o são por que você assim as trata. Muito da depressão está ligada a esse fenômeno, normamente também carregado de muita ansiedade.
Ser feliz é possível em qualquer tarefa que você realize. Elas podem ser atrativas, se considerarmos que a alegria não é e não será nunca permanete. Essa postura nos leva obrigatoriamente a encarar as coisas mais simples como manifestação de nosso estado de espírito feliz. A recompensa vem, por vezes, de uma simples palavra de um amigo sobre algo que você fez e deixou de herança aos que estão ao seu lado.
Serão infelizes os que confundem poder com felicidade. Ambos são efêmeros, mas distintos. O poder passa mas as pequenas pílulas de felicidade podem ser mantidas.
Felicidade assim como tudo tem prazo de validade, a diferença é que, ao contrário de um produto que morre em prazo determinado, a felicidade pode ser reconstituída na forma mais simples possível pela qual ela se manifesta para você. Basta permtir encontrá-la e apreciá-la.