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Melhores Práticas, na Prática: FACENS e SUZANO

A transformação digital no Brasil avança rapidamente à medida que organizações de diferentes setores incorporam tecnologias emergentes e desenvolvem estratégias de inovação alinhadas a impacto social e sustentabilidade. A Suzano, referência global em papel e celulose, e o Centro Universitário Facens, destaque em educação tecnológica, ilustram bem como essa evolução ocorre de forma prática e consistente.

Na Suzano, a digitalização iniciada há vários anos deixou de ser um conjunto de projetos isolados para se tornar parte do funcionamento natural da empresa. Com operações industriais, florestais e logísticas espalhadas pelo país e presença internacional, a companhia exige processos altamente eficientes. Nesse contexto, uma área dedicada à inovação e transformação digital atua conectando tecnologia, cultura organizacional e necessidades de negócio.

A estratégia da empresa se apoia em quatro pilares: um portfólio diversificado de iniciativas em toda a cadeia de valor; um programa robusto de letramento digital; um ecossistema de inovação aberta com startups; e uma base tecnológica sólida, com atenção especial a arquitetura de dados, segurança e governança. Do plantio ao cliente final, a Suzano emprega inteligência artificial, automação, sensores, visão computacional e soluções digitais que apoiam desde a gestão florestal até a previsão de falhas industriais e a experiência dos colaboradores em campo.

Entre os exemplos, estão o monitoramento automatizado de estoques, a otimização do consumo de insumos, o uso de conectividade avançada em áreas remotas, a manutenção preditiva de equipamentos e canais digitais acessíveis para serviços internos. A empresa enfatiza que tecnologia só faz sentido quando gera valor mensurável. Essa disciplina já resultou em ganhos financeiros expressivos, com projetos de eficiência energética, logística e produtividade sendo responsáveis por grande parte desse retorno. A companhia também destaca a importância da gestão da mudança e da experimentação antes da escala, garantindo maior aderência e menor risco na implantação das soluções.

Na educação, a Facens demonstra como a inovação pode transformar a experiência de aprendizagem e o impacto social de uma instituição. Com quase cinco décadas de história, o centro universitário construiu um ecossistema que integra tecnologia, sustentabilidade e prática acadêmica por meio de diversos centros de inovação. Esses espaços reúnem iniciativas em cidades inteligentes, fabricação digital, inovação social, inteligência artificial, empreendedorismo e desenvolvimento de carreira.

Um diferencial da instituição é a integração desses centros ao currículo, por meio de projetos em que os estudantes resolvem desafios reais desde os primeiros semestres. Ao longo da formação, temas como desenvolvimento sustentável, energias renováveis, mobilidade e transformação digital são explorados de forma prática. A Facens também utiliza soluções digitais de apoio ao aprendizado, como tutores inteligentes, simulações avançadas e equipes de competição tecnológica que acumulam resultados relevantes.

Projetos de impacto — como dispositivos impressos em 3D para atletas ou soluções de apoio à saúde — mostram como a tecnologia é aplicada a necessidades concretas da sociedade. Parcerias com empresas reforçam a empregabilidade, que já atinge grande parte dos estudantes, enquanto o campus opera integralmente com energia renovável, alinhando tecnologia e sustentabilidade.

Tanto a Suzano quanto a Facens demonstram que a combinação entre tecnologia, pessoas e visão de longo prazo é fundamental para gerar valor e construir ecossistemas inovadores, preparados para o futuro digital.

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