Este é o Fundamento 20 da arquitetura do Ecossistema Brasil Digital, que tem como Lema: Comunicar e Colaborar para Realizar. A referida arquitetura é do movimento Brasil Digital para Todos – BDT, apoiado por academias, empresas, governos e organizações da sociedade.
O Brasil e a Inovação no mundo
O Brasil está na posição 50ª. em 2024, no IGI – Índice Global de Inovação, entre 133 países, caindo uma posição em relação a 2023.
A classificação, desde 2007, é da OMPI – Organização Mundial da Propriedade Intelectual. No Brasil, a OMPI conta com a conexão para isso da CNI e da MEI – Mobilização Empresarial pela Inovação.
O IGI é uma referência global. Avalia o desempenho dos ecossistemas de inovação, considerando instituições, pessoas, infraestrutura, resultados e realizações oriundos de conhecimento e tecnologia.
Inovação aberta e empreendedorismo inovador
Uma provocação, para reflexão: Quanto pode a Inovação Aberta contribuir para que o Brasil acelere mais rapidamente a Inovação e melhore a sua posição no cenário global?
Em 09 de outubro passado, escrevi artigo com o título: O que fazer para o Brasil Inovar Mais?
Nele trouxe uma reflexão e alguns dados. No entanto, não tratei da escala de classificação – Technology Readiness Levels- TRLs ou Níveis de Maturidade Tecnológica, bem como do amplo e efetivo impacto da Inteligência Artificial – IA, no incrível mundo da Inovação. Temas estes indispensáveis nos próximos artigos.
Lista de benefícios da colaboração na Inovação
Em 26/10/2023 participei de um Meetup da Comunidade ABC Valley (Oficial). Em uma das apresentações, Estela Schreiner elencou os benefícios da colaboração na Inovação:
“1. Diversidade de Ideias: Quando pessoas com diferentes origens, conhecimentos e perspectivas colaboram, há uma ampla diversidade de ideias. Isso promove a criatividade e a geração de soluções inovadoras.
2. Acesso a Conhecimento Compartilhado: A colaboração permite que indivíduos e organizações acessem conhecimentos e experiências que, de outra forma, estariam indisponíveis. Isso acelera o processo de aprendizado e desenvolvimento.
3. Complementaridade de Habilidades: As equipes colaborativas frequentemente reúnem pessoas com habilidades complementares. Isso permite a divisão de tarefas, onde cada membro contribui com sua expertise, resultando em soluções mais completas e eficazes.
4. Redução de Riscos: Ao compartilhar recursos e responsabilidades, os riscos associados à inovação são distribuídos. Isso torna a exploração de ideias inovadoras menos arriscada para os participantes.
5. Aceleração do Desenvolvimento: A colaboração agiliza o desenvolvimento de produtos e serviços inovadores, uma vez que várias partes podem trabalhar em paralelo para alcançar um objetivo comum.
6. Feedback e Aprimoramento Contínuo: A colaboração permite a obtenção de feedback de diferentes fontes, o que é essencial para aprimorar e refinar ideias e produtos ao longo do tempo.
7. Integração de Tecnologias e Recursos: Empresas e instituições frequentemente colaboram para integrar tecnologias, recursos e conhecimentos, criando soluções mais avançadas e abrangentes.
8. Acesso a Mercados e Clientes: Colaborações estratégicas podem abrir portas para novos mercados e clientes, ampliando o alcance das inovações.
9. Resolução de Problemas Complexos: Problemas complexos muitas vezes exigem a contribuição de diversos especialistas. A colaboração reúne essas competências para enfrentar desafios significativos.
10. Inovação Aberta: A ideia de inovação aberta envolve a colaboração com parceiros externos, como clientes, fornecedores e até mesmo competidores, para criar soluções inovadoras de forma mais eficaz.”
Concluindo
Observe que, na lista acima a Inovação Aberta é um dos benefícios que se praticados colaborativamente, pode contribuir para que o Brasil avance mais rapidamente e conquiste melhor posição no ranking do referido IGI – Índice Global de Inovação.
Venha você também para o Brasil Digital para Todos – BDT, preenchendo o FORMULÁRIO.
Prof. Gustavo Donato – Presidente do Conselho Superior do BDT e Presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Brasil Digital – IBD.
Francisco Soeltl – Presidente Executivo do IBD, VP do Conselho Superior do BDT e Curador Nacional do BDT.
Ary Bueno – Vice-Presidente Executivo do IBD e Presidente do Conselho do SiNEco do BDT
Fábio Bordin – Curador do SiNEco do BDT e Fernando Santos – Curador do SiNEco do BDT