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Congresso
Resumo
das Palestras17
de abril |
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Sessão
Europa
Dave Podmore - e-People Serve
Minha
apresentação é sobre o que nossos
clientes chamam de "stop shop para aprendizagem",
escala de operação e implementação
de escala.
Os tópicos que quero discutir brevemente são "E-People
Serve", quem somos e o que fazemos e as novas exigências
para aprendizagem cooperativa. O case study que desejo expor, trata do
modo como podemos transformar a teoria em prática. Examinaremos
como abordar as soluções. Estou me referindo ao desafio que
temos à frente depois da implementação do sistema:
o que temos de fazer em seguida por nossos clientes e internamente com
nosso negócio?
"E-People Serve": fizemos uma joint-venture em agosto de 2000
constituída pela British Telecom e Excenter. Na ocasião nosso papel
era terceirizar o ciclo de vida de emprego a partir de recrutamento, desenvolvimento
e desempenho de pessoal. Em termos numéricos estávamos cuidando
de mais de 200.000 funcionários e 350.000 aposentados.
Temos apenas um pouco mais de 800 pessoas ao redor do mundo para treinarem
profissionais, estando a maioria no Reino Unido e mais ou menos 400 nos
EUA. Deste total cerca de 50% são profissionais da área de
ensino. Gerenciamos todo o currículo de avaliação
de aprendizagem, de habilidades em negócios, software, IT, produto,
cliente, desenvolvimentos e os tipos de treinamento necessários
para uma operação lógica.
Quais são as exigências para hoje? Reduzir o custo de entrega
e treinamento de gerenciamento de nosso negócio. Reduzir o tempo
gasto em sala-de-aula. Empregadores e empregados estão achando cada
vez mais difícil freqüentar as salas-de-aula. Soluções
mais flexíveis de treinamento são requeridas pelos negócios,
clientes e pessoas. Esperam que lhes proporcionemos experiência de
aprendizagem que tenha a ver com a tarefa seguinte, temos de lhes fornecer
o que necessitam para a próxima tarefa.
Outro fato que temos observado com todos os novos clientes que nos procuram
para tratarem de terceirização é que querem saber
se podemos proporcionar um "stop shop para aprendizagem". O que
isso significa? Estão nos solicitando um sistema de gerenciamento
de aprendizagem.
Os comentários comuns são: "Bem, tivemos o treinamento,
ensino à distância, todas as mídias alternativas e
historicamente aquelas coisas não têm funcionado. Precisamos
de suporte. Faremos as economias, os investimentos, mas o que fazer quando
um aluno tem dificuldades? São estas as mudanças que as indústrias
estão começando a perceber hoje, se começarem a reinvestir
algumas de suas economias para implementar suporte em e-learning, estarão
mais propensos a terem uma solução mais eficaz".
Nossos clientes têm investido uma quantia enorme de dinheiro em tecnologia
de internet, intranet e área de trabalho. Neste século o
pessoal das empresas tem aprendido como estudar pela internet.
O case study que passarei a apresentar é da British Telecom. Trata-se
de um provedor de telecomunicações, uma empresa de internet.
Desejávamos franquear todos os nossos funcionários com e-learning
porque economizaríamos com isso. Essa decisão partiu da BT
Co. que também tinha 6 tipos de identidades: BT varejo, BT móvel,
BT atacado, BT internet. Cada uma dessas empresas começou a criar
sua própria marca, sua própria identidade e cultura. Um "stop
shop" para BT significaria que quando alguém deste negócio
entrasse no portal, entraria no sistema de gerenciamento de aprendizagem
para ver um tipo de cultura com a qual se identificasse.
Tínhamos um sistema de gerenciamento de aprendizagem na BT, mas
apenas para gerenciar componentes de e-learning. Os funcionários
tinham de usar um sistema para e-learning e um outro para sala-de-aula.
O sistema "one stop shop" quer dizer que as pessoas querem apenas
chegar a um lugar, não importa por qual tipo de aprendizagem, seja
em uma sala-de-aula virtual, ou por qualquer outro meio. O objetivo é o
emprego das novas formas de pensar, das novas técnicas e dos novos
produtos. A aprendizagem deve ser flexível.
Sendo a BT uma empresa de produtos e serviços, tinha muito interesse
no capital de conhecimento que na verdade integra a empresa. Parte da aprendizagem
não era somente o que ministrávamos em sala-de-aula e em
palestras virtuais, mas também os conhecimentos e informações
compartilhados. Queríamos ter a capacidade de gerar aprendizagem
em qualquer lugar, ou seja, na lanchonete, no bar do hotel, em ambientes
informais. O mais importante é fazermos uma conexão disso
com nosso sistema de gerenciamento de recursos humanos, no caso da BT com
o software das pessoas. Esta empresa faz mudanças em 5.000 funcionários
todo mês, as quais são monitoradas pelo software. Se essas
mudanças não forem refletidas precisamente através
do sistema de gerenciamento de aprendizagem, a sincronização
de quem trabalha para quem e quem está em que negócio rapidamente
se romperá.
A primeira coisa a ser feita era encontrar produtos. Encontrar um produto
terceirizado é muito diferente de encontrar um produto que é um
departamento de treinamento. Quando escolhemos um produto para atender às
necessidades de nossos clientes, se não for de fato bom, a culpa
não será do vendedor, será nossa e teremos de encontrar
a solução. Era fundamental que encontrássemos os produtos
certos para nosso negócio, para esses clientes e também o
produto certo para que pudéssemos divulgá-lo para outros
clientes também.
Visitar as instalações dos clientes atuais tornou-se também
fundamental. Foi o que aconteceu quando "E-People Serve" e Shell
trabalharam juntas pela última vez.
Escolhemos os sistemas de gerenciamento de aprendizagem da Docent e os
serviços de aprendizagem e profissionais da Excenter para nos ajudarem
a implementar o sistema de gerenciamento de aprendizagem pela primeira
vez. Era feito em escala, tinha cláusulas altas de penalidades se
fizéssemos algo errado. Tínhamos de construir com base na
experiência de quem tinha feito isso antes, no nosso caso fomos auxiliados
pela Excenter.
Tudo aconteceu muito rapidamente. Apresentamos nossa proposta para os clientes
BT no dia 15 de dezembro que foi aceita em 17 de janeiro e iniciamos o
projeto em 24 de janeiro do ano passado.
A metodologia empregada foi entender claramente quais eram as exigências
do cliente para sistemas de gerenciamento de aprendizagem ou soluções
de aprendizagem. Para que isso fosse possível, partimos primeiramente
da solução. Esta etapa foi chamada de pilotos de sala de
conferência, onde mostramos como seria nosso procedimento, como o
sistema iria funcionar para eles. Tenho descoberto em minha carreira que é muito
difícil para alguém descrever o que deseja até que
tenha visto. Depois disso várias idéias sobre o funcionamento
acabam surgindo.
Escolhemos Docent para implementação do processo. Era necessário
demonstrar a capacidade e a escala. Também precisávamos de
funcionários bons, sabíamos que se não tivéssemos
um bom relacionamento de trabalho com nossos fornecedores, se não
nos sentíssemos confortáveis com eles, o que aconteceria
quando as coisas começassem a dar errado? Queríamos que fosse
uma implementação de parceria.
Começamos o projeto BT em 23 de janeiro com 32.500 pessoas. Tínhamos
de substituir o sistema vigente. De modo surpreendente as 32.000 pessoas
do sistema de gerenciamento de aprendizagem da BT se tornaram 49.000. Utilizamos
um Docent 4.7 como única plataforma de servidor e providenciamos
acesso a 410 typles de e-learning que a BT já estava utilizando.
No sistema BT anterior tudo o que podia ser feito era conteúdo de
armazenagem. Um dos benefícios que pudemos proporcionar às
32.000 pessoas era o acompanhamento de seu desempenho.
O projeto levou três meses e entrou em vigor a partir de 23 de março.
Se não tivéssemos iniciado a partir daquela data, teríamos
de ter pago uma multa de US$ 1milhão. Tivemos de nos concentrar
nisso porquê a BT queria tirar alguns produtos do mercado que tinham
se tornado inúteis.
O número de usuários havia passado para 116.000. Utilizamos
uma plataforma de servidor múltiplo. Vale a pena mencionar que os
tipos de volumes com os quais estávamos lidando nesta ocasião
eram mais teóricos do que práticos. Havia algumas coisas
a serem aprendidas uma vez que demos início à construção
daquela arquitetura.
Outro aspecto interessante é que não estávamos apenas
fazendo implementações para BT, mas a empresa também
estava formando o negócio em telefonia móvel. A "E-People
Serve" estava por sua vez usando o produto que estava vendendo para
seus clientes, nossos funcionários precisavam aprender tanto quanto
os funcionários da British Telecom.
Naquele momento tínhamos aumentado grandemente o portfólio,
estávamos com 3.500 typles de e-learning, 2.000 typles de sala-de-aula
e ainda um portfólio de gerenciamento de 2.000 typles de sala-de-aula.
Isso tudo constitui a funcionalidade do escritório de apoio, nossos
recursos de planejamento, temos duas áreas residenciais com 700
quartos em um sistema de gerenciamento de hotel.
Adquirimos um novo software de habilidade para vendedores para preencher
uma lacuna que tínhamos com os vendedores atuais em termos de habilidades
em negócios. Também estávamos implementando um feedback
de 360 graus que não era para se tornar um deliverable, mas o fizemos
em tempo hábil para possibilitar às pessoas usufruírem
da funcionalidade de algumas ferramentas da Docent.
Já estamos trabalhando com 150.000 alunos na BT. Atingimos joint-ventures
globais e outras empresas da Europa e outras partes do mundo. Há duas
ou três semanas integramos o Centra que já vinha sendo pilotado
há um ano. Trata-se de uma outra forma de entrega gerenciada por "stop
shop for learning". Iniciamos com esta linguagem múltipla,
criamos novos vendedores de conteúdo que vemos como nichos de mercado.
Download de suporte é muito importante
para os professores, porque muitas pessoas têm
acesso à parede de networks a partir de uma área
de trabalho, a BT tem 48.000 trabalhadores à distância.
A capacidade de fazer download para aplicação
e a tecnologia para sincronizar conteúdos que
não tenham sido criados pela Docent são
uma grande oportunidade de entrega para nós. Também
realizamos um trabalho de integração de
sistemas. A BT tem todos os sistemas que funcionam para
a primeira fase do e-learning.
O processo não pára, haverá novas características,
novas funcionalidades fornecidas por vendedores como a Docent. Haverá novas
exigências que acompanham os negócios e a indústria.
Há muito mais funcionalidade dentro dos aplicativos que estamos
usando hoje.
É no sistema de gerenciamento de aprendizagem
onde se encontra o centro da solução que
temos para nossos clientes. Alunos e gerentes são
os principais relacionamentos em termos de aprendizagem,
bem como o acesso ao material e às informações
que ajudam o aluno a decidir o que é aprendizagem
adequada para ele.
Aprendizagem é apenas um dos componentes em termos de deliverables
que fornecemos atualmente, trata-se de um "stop shop" para RH.
Os tipos de produtos aos quais nosso pessoal tem acesso são soluções
de aprendizagem typle, em sala-de-aula, no próprio local de trabalho
e ao redor de todo o mundo. É possível acessar o conteúdo
de aprendizagem desenvolvido para o cliente, bem como ao conteúdo
genérico de alguns vendedores.
Tivemos um grande empenho nos últimos dezoito meses em soluções
para aprendizagem híbrida. Um dos desafios propostos pela BT foi
transformarmos 6.000 engenheiros de vozes em engenheiros de dados para
atenderem às necessidades de nossa nova empresa. A dificuldade que
a BT enfrentava era a de liberar seu pessoal, porque eram vitais para os
demais que haviam ficado. Porém se não fossem retreinados,
não estariam prontos quando as tecnologias de voz mudassem para
trabalho com dados. A solução inicial era para sala-de-aula
conforme a solicitação do cliente. O custo total ficaria
em torno de US$ 18 milhões em investimentos para treinarmos aquelas
6.000 pessoas em um período de três anos. A solução
híbrida por nós escolhida foi uma combinação
de vídeo conferência, conteúdo genérico, conteúdo
para o cliente, conteúdo de e-learning por nós desenvolvido,
suporte on-line de nossos próprios tutores e especialistas, tutoriais
em vídeo e avaliação. Reduzimos o custo total para
US$ 9 milhões em três anos.
Salas-de-aula virtuais representarão um papel crescentemente importante
na forma como fazemos negócios. Também é importante
tanto para as salas-de-aula virtuais quanto para a aprendizagem híbrida
a forma como trabalhamos com nossos instrutores atuais, a cadeia de valores
e o que está acontecendo tradicionalmente à medida que soluções
alternativas de aprendizagem, tais como treinamento com base em computadores
e e-learning são introduzidas.
Parte de nosso treinamento foi colocarmos as pessoas em uma situação
de negócios para vermos como se sairiam. Pudemos treinar cerca de
5000 funcionários desta forma em uma semana via internet, o que
teria levado pelo menos oito semanas se tivéssemos ido ao local
de trabalho deles.
Todo o pessoal do escritório passou a ser administrado pelo sistema
de gerenciamento de aprendizagem através de criação
e desenvolvimentos de análise de necessidades. Tornou-se o primeiro
local para onde os clientes se voltavam quando precisavam de ajuda. Temos
um negócio de treinamento e aprendizagem, não queremos mandar
as pessoas embora, então podem fazer sua reserva de atendimento
por telefone, no entanto sabemos que suporte por telefone gera aumento
de custos. É fundamental que seja desenvolvida uma cultura de utilização
de suporte on-line.
As pessoas precisavam de uma primeira aula experimental. Havia muita preocupação
quanto ao sistema de escala se devido ao seu tamanho conseguiria dar respostas
em tempo hábil. Para a grande maioria e-learning ainda é uma
nova tecnologia substitutiva. Investimos pesadamente em tecnologia de network
status para garantirmos o equilíbrio do tráfego que seria
gerado.
Ainda tínhamos alguns desafios pela frente: primeiramente junto
aos clientes e depois com os funcionários da "E-People Serve".
Era fundamental que entendessem que estavam se mudando do mundo de ontem
para o de hoje onde podem ter acesso a novas tecnologias. Quando as pessoas
entram em contato com nossa central de atendimento telefônico, a
primeira pergunta que fazemos é se estão próximas
a seus computadores. Fazemos essa pergunta porque geralmente escolhem percorrer
o caminho mais fácil, ou seja, o telefonema. Procuramos educá-las
através do processo.
Outro ponto é conseguirmos suporte com gerentes on-line, sendo este
um dos desafios da indústria. Uma das grandes dificuldades é que
consigam liberar seus funcionários, então geralmente nos
pedem que a última etapa do treinamento seja feita na sala-de-aula.
Pedem que consigamos soluções mais flexíveis de aprendizagem.
Precisamos convencer estes gerentes de que terão funcionários
mais capacitados e trabalhando com maior competência.
Se nossos coordenadores se tornarem preparadores e se permanecerem na empresa,
poderão aprender a maximizar os investimentos feitos no negócio
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