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Gregor Rankin - Diretor de marketing técnico
da WBT Systems, produtora do TopClass - software líder
de mercado no segmento de sistemas de gerenciamento
de aprendizado, comentou sobre um acentuado aumento
nos investimentos em "self-learning" por
grande parte das empresas do mercado mundial.
Com
esta nova abordagem cerca de 2000 horas/homem, por ano,
são economizadas. Este tempo pode ser empregado
em mais aprendizado, bem como para tomar melhor conhecimento
sobre o próprio negócio da empresa.
As
novas tecnologias da web permitem recuperar conhecimento
que, normalmente, é subtraído da cultura
da empresa quando os funcionários se aposentam
ou mudam de cargo, fazendo com que este conhecimento
possa ser capturado e reutilizado.
O
e-Learning traz consigo um vasto conjunto de possibilidades
que vão além da sala de aula tradicional,
criando ambientes colaborativos que permitem agrupar
os níveis de conhecimento. Assim o conhecimento
fica mais fácil de ser rastreado e administrado.
Há uma
certa dificuldade em acompanhar a velocidade da evolução
tecnológica.
Na
década de 80 o CBT era amplamente utilizado, mas
não proporcionou um aprendizado efetivo. O e-Learning,
por sua vez, é o meio ideal para proporcionar às
empresas o nível de aprendizado desejado.
O
conhecimento das empresas deprecia-se rapidamente, por
isso precisamos ter acesso fácil e rápido
a este conhecimento. É necessário captar
o conhecimento das pessoas que saem da empresa e criar
uma base de conhecimento empresarial.
O
e-Learning é tudo isso e muito mais, porém
precisa ser personalizado para evitar o problema de generalização
verificado no CBT. Ele pode agilizar o tempo para obter
o desempenho dos profissionais, mantendo-os atualizados
de forma rápida.
As
informações podem ser captadas em vários
formatos: áudio, vídeo, textos etc e devem
ser apresentadas conforme exigidas. Isto é um
fator importante para agilizar o tempo de proficiência
de um indivíduo a fim de atingir o nível
desejado de competência.
Entretanto,
não podemos perder de vista o fato de que os alunos
devem aprender uns com os outros e não somente
absorver conteúdos que vão sendo apresentados.
Há um ditado na Irlanda que diz: "não
se pode jogar fora o bebê com a água do
banho", por isso o intuito do e-Learning é melhorar
o processo de aprendizado e não somente reduzir
custos.
Através
do e-Learning pode-se aprender o que for preciso, quando
for preciso (e, principalmente, quando for possível).
Contudo, não podemos deixar de observar que é necessário
haver uma interação com o instrutor, ao
passo que o ritmo e a rota do conteúdo são
determinados pelo usuário.
O
e-Learning deve ser encarado como "uma ferramenta
de comunicação importante". Isto denota
um aprendizado personalizado e sob demanda. Este aprendizado
deve ocorrer em pequenas parcelas e deve ser compartilhado
entre diversas pessoas, sendo que o coração
deste processo são os "alunos".
Quando
falamos em "objetos de aprendizado" estamos
nos referindo a materiais (conteúdos) que podem
ser apresentados de diversas formas. A estes objetos
aplica-se o conceito de "herança" que
permite atualizar os conteúdos de forma única,
ou seja, alterando-os em apenas um local. Também
se aplica o conceito de "classes de objetos" dentro
do qual pode-se agrupá-los em categorias, com
isso os sistemas podem "reconhecer" qual o
melhor tipo de conteúdo a aplicar.
Na
questão segurança, pode-se afirmar que
estes sistemas possuem uma arquitetura que já é segura
por si só, ou seja, um aluno não tem permissão
para ver o material do outro e vice-versa.
Para
desenvolver os conteúdos administrados pelos sistemas,
pode-se utilizar qualquer ferramenta de desenvolvimento.
Estes sistemas permitem a interação do
aluno com o instrutor e o rastreamento de informações
para "medir" o aprendizado dos alunos. Dessa
forma, é possível alcançar um processo
de melhoria contínua.
O
nível de detalhamento dos conteúdos é uma
questão de escolha do autor, porém é preciso
levar em consideração que cada aluno tem
sua maneira de aprender, daí a necessidade de
que o conteúdo seja "fatiado" em parcelas
bem pequenas que se encaixam conforme o perfil do aluno.
Gregor
enfatiza que: "O e-Learning não é simplesmente
uma outra forma do e-Business".
Suas
recomendações para a escolha do sistema
de gerenciamento de aprendizado e implantação
do e-Learning:
- Utilizar
uma arquitetura flexível (não existe
sistema que faça tudo).
- Implementação
adequada dos objetos de aprendizado.
- Escalabilidade
de objetos.
- Criar
uma cultura de processo de aprendizado na empresa.
- Rever
a estratégia de criação de conteúdos.
- Levar
em conta a cultura local do país.
- Não
ter medo de se envolver no processo e nem de cometer
um pequeno fracasso no início.
- Comunicar-se
com seus parceiros para identificar os problemas comuns.
Gregor,
concluiu dizendo: "As pessoas vão enxergar
o sucesso e aprenderão com estas oportunidades".
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