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Palestrantes:
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Itália |
Na medida em que os sistemas digitais de informação
e comunicação tornam-se onipresentes na vida quotidiana,
caracterizando a chamada Era da Abundância Digital, cresce
o contraste percebido entre o mundo "real", em contínua
mudança, e a visão de mundo proposta nas instituições
de ensino, cursos e percursos de formação, fortemente
concentrada na afirmação de "certezas",
descritas como saberes científicos. Alguns desses cenários
educacionais são céticos e limitam-se a ensinar
a tecnologia como conteúdo disciplinar ou enclausuram
a tecnologia em laboratórios informáticos; outra
linha explora o horizonte de possibilidades dos recursos digitais
apoiando-se no impacto motivacional da novidade, sem considerar
o risco da evanescência do "novo". Grandes investimentos
em infraestrutura tem sido feitos em nome da inclusão
digital mas para que os recursos sejam utilizados em benefício
da inovação didática é necessario
ir além da capacitação técnica, promovendo
a difusão de competências comunicativas e de projeto
dos professores. São poucos, ainda, os professores que,
face ao impacto da tecnologia, perguntam "Qual será o
futuro do professor?". A metáfora mecanicista dos
processos de aprendizagem, que sugeria uma competição
entre os docentes e as "máquinas que ensinam" está rapidamente
sendo superada por um enfoque fenomenológico que representa
docentes e estudantes em um continuum ensino-aprendizagem, como
parceiros que adotam posições proativas na gestão
da mudança e nos processos de contextualização
de práicas e saberes. Para que a mudança não
seja sinônimo de incerteza, é importante perguntar "Como
agirá o professor no futuro (próximo), que competências
serão necessárias?" e "Em quais cenários
comunicativos, em quais ambientes, com quais recursos tecnológicos?"
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