No mundo globalizado e integrado pela Internet, a comunicação
mudou.
A informação é criada, consumida e distribuída
de forma fragmentada pelo próprio público que,
organizado em redes de relacionamento social, se conecta por
meio de vários dispositivos como computadores, celulares,
handhelds, Ipod, Iphone, video-games, TV digital etc.
Este novo mundo denominamos Mídia Social, onde todos
geram e buscam informações o tempo todo informatizando
o "boca-a-boca".
Nossa proposta é de analisar, por um lado, a formação
de redes sociais e, de outro, as potencialidades de tais redes
na promoção de novas formas de relação
compartilhada que hoje se encontram potencializadas pelo o uso
do que se convencionou chamar de novas tecnologias da comunicação.
A importância disso está associada à possibilidade
de se criar novos coletivos sociais mais autonomizados. Nossa reflexão
parte da formação do espaço social e dos efeitos
das tecnologias de comunicação sobre o mesmo. A proposta
está na fronteira entre a formação de redes
sociais e os processos de sua transformação, dada à utilização
de técnicas eletrônicas de comunicação.
Trata-se, portanto, de entender o que são os coletivos na
vida cotidiana e como eles podem se transformam na mediação
de redes técnicas. Nos propomos então a uma breve
análise das possibilidades de conformação
de redes sociais como forma de pensar redes sóciotécnicas
como uma rede de elementos econômicos, políticos,
sociais, tecnológicos, culturais, onde não existe
predominância de um elemento sobre o outro. Essas redes mostram
que vivemos em um mundo no qual é impossível dizer
onde começa a dimensão técnica da realidade
cotidiana e onde começa a dimensão social.